quinta-feira, 28 de março de 2013

Artigo especial: Assassinos que influenciaram filmes de Terror

Continuando o Post anterior, eu vou lhes mostrar a História de John Wayne Garcy, ou o palhaço assassino. Este cara influencio a criação da obra prima do medo, o personagem Pennywise do filme e Livro IT de Stephen King.










John Wayne Gacy (17 de março de 1942 - 10 de maio de 1994), foi um assassino em série americano, conhecido como o "palhaço assassino". Acusado de matar pelo menos29 garotos, foi condenado a 21 prisões perpétuas e 12 penas de morte.




História

Em 1978, a polícia de IllinoisChicago, efetuou uma busca na casa n° 8975 da West Summerdale Avenue, interrogando seu morador, John Wayne Gacy, palhaço amador e muito querido pelas crianças da cidade, o tipo de pessoa, pensava-se, que dificilmente cometeria algum crime. Erro fatal.
Antes de ir embora, um dos policiais estranhou um cheiro desagradável na casa; "É só um entupimento nos canos de esgoto", explicou Gacy. Mas os policiais decidiram investigar mesmo assim. No porão, sob um alçapão oculto, foram encontrados os restos de vinte e nove garotos entre nove e vinte e sete anos, com sinais de tortura, violências sexuais e estrangulamento.

A Origem do "Palhaço Assassino"

John Wayne Gacy Jr., nascido em Chicago em 1942, teve uma infância traumática: era espancado e chamado de "bichinha" pelo paialcoólatra, sofreu um traumatismo craniano aos 15 anos, e em 1968 foi preso por estar praticando atos sexuais com um jovem no banheiro de um bar. Gacy começou a matar em 1972, e suas vítimas eram todas do sexo masculino. Os rapazes recebiam propostas de emprego, iam até a casa de Gacy, eram embebedados, amarrados em uma cadeira e violentados.



Mais de 30 corpos enterrados

Que ainda tinha aquele cheiro horrível. Resolveram escavar. Foram encontrados nada menos que 28 corpos enterrados! Mais cinco foram resgatados nos rios. Já preso, John Wayne Gacy tentou culpar “Jack Hanson”, uma suposta segunda personalidade sua. Em um depoimento, desenhou um mapa com a disposição dos corpos – em seguida, aparentou desmaiar. Quando “voltou a si”, disse que foi “Jack” o autor do desenho. Os vários psiquiatras que o entrevistaram não quiseram embarcar nesta história, embora tenham feito várias hipóteses para o diagnóstico: “pseudoneurótico esquizofrênico paranóico”, “personalidade borderline”, “sociopata”, “narcisista”, “mentiroso patológico” etc. Gacy era contraditório em seus depoimentos, e em um deles disse lembrar-se de apenas cinco homicídios, e de forma incompleta – sendo que, além disto, as memórias pareciam não ser suas, e sim de outra pessoa, conforme disse.

Condenação

Em 1988, Gacy foi condenado a 21 prisões perpétuas e 12 penas de morte. Enquanto aguardava no Corredor da Morte do Menard Correctional Center de Illinois, Gacy - apelidado pela imprensa de "Palhaço Assassino" - passava o tempo fazendo desenhos infantis, especialmente palhaços. Suas ilustrações são consideradas itens de coleção, e alcançam altos preços no mercado.



Modus Operandi

Como um lobo da noite, Gacy saia à “caça” pelas ruas de Chicago dirigindo seu Oldsmobile preto em busca de vítimas. Chegava em rapazes e oferecia empregos em sua construtora. Por agir durante o dia, a mentira do “emprego” caía bem e muitos rapazes aceitavam a “carona” até a empresa de Gacy. Quando a vítima não aceitava, Gacy partia para o “Plano B”: oferecia maconha e dinheiro caso o rapaz fizesse sexo com ele. Uma vez dentro do carro, Gacy atacava suas vítimas com clorofórmio. Com a vítima desacordada, a levava até sua casa. Amarrava-a e iniciava a sessão de tortura com diversos instrumentos. Muitas das vezes garotos iam até a casa de Gacy a procura de emprego. Gacy então os convidava para entrar e mostrava o “Truque das Algemas”. Uma vez algemados, os garotos eram dopados e molestados sexualmente por Gacy. Mas antes, para que ninguém escutasse os gritos dos garotos, Gacy os amordaçava com suas próprias cuecas. Era sua assinatura. Muitas das vezes as torturas eram feitas, segundo Gacy, por uma de suas personalidades, “O Palhaço”. Vestindo-se de Palhaço Pogo as torturava lendo passagens da Bíblia. Depois da tortura e dos abusos sexuais, Gacy estrangulava suas vítimas usando um instrumento conhecido como Garrote. Instrumento o qual foi apreendido na primeira busca que a polícia fez na casa de Gacy (o pedaço de madeira com 2 furos nas extremidades.)

Análise Psicológica

Psicopata nato, Gacy nunca assumiu a culpa de nenhum dos assassinatos que cometeu. Segundo ele, o único crime que cometera era a de não ter licença para ter um “cemitério em casa.” Segundo Gacy, ele possuia 4 personalidades:
John, O Empreiteiro; John, O Palhaço; John, O Político e John, O Assassino. Psiquiatras que o examinaram o descreveram como:
Pseudoneurótico esquizofrênico paranóico. Sociopata Personalidade fronteiriça Narcisista Mentiroso patológico Julgamento
Em 6 de fevereiro de 1980 começou em Chicago o julgamento do Palhaço Assassino. O julgamento como de praxe foi uma queda de braços entre defesa, que logicamente defendia a insanidade de Gacy e a promotoria que alegava que Gacy tinha completa noção do certo e do errado. Psiquiatras contratados pela defesa alegaram que Gacy era esquizofrênico e sofria de múltiplas personalidades e que isso o impedia de perceber o que estava fazendo. Já para os psiquiatras da promotoria, Gacy sabia muito bem diferenciar o certo do errado. Se Gacy fosse declarado insano pelo júri, seria internado em um hospital psiquiátrico e tratado, podendo ser solto caso se curasse de suas doenças mentais. Se fosse declarado são, poderia pegar a pena de morte. O promotor Bob Egan e o advogado de defesa Robert Motta discutiam constantemente sobre o real estado mental de Gacy durante os crimes. A primeira testemunha chamada pela promotoria foi Marko Butkovich, pai de John Butkovich. A maioria das testemunhas que deporam contra Gacy foram os familiares e amigos das vítimas. Empregados de Gacy também depuseram no julgamento. Em seus depoimentos eles enfatizaram as constantes mudanças de humor do patrão e suas incovenientes brincadeiras. Em 24 de fevereiro, começou os procedimentos da defesa de Gacy, e para surpresa de todos, Jeffrey Ringal foi a primeira testemunha chamada pela defesa. A estratégia dos advogados de Gacy com Ringall era reforçar a tese de que Gacy não possuia o controle de suas ações. Um dos advogados de Gacy perguntou a Ringall se ele achava que Gacy tinha o controle de suas ações, Ringall respondeu que não. Porém o tiro saiu pela culatra, ao contar os detalhes sórdidos do ataque de Gacy, Ringall estressou-se de tal maneira que vomitou na corte e chorou histericamente. Gacy olhava sem sinal algum de remorso. Em um esforço para provar que Gacy era insano, os advogados chamaram amigos e familiares para depor. A mãe de Gacy disse que ele sofreu vários abusos de seu pai. Sua irmã disse que o pai era alcoolatra e batia em Gacy com uma cinta. Outras testemunhas enfatizaram a generosidade de Gacy, aquele que ajudava a todos com um “sorriso no rosto”. Psiquiatras levados pela defesa disseram que Gacy sofria do transtorno de borderline e esquizofrênia, tinha multiplas personalidades e comportamento anti-social. Afirmaram que o seu transtorno mental o impedia de compreender a magnitude dos seus atos. Depois de 5 semanas e do depoimento de mais de 100 pessoas, o júri retirou-se para tomar a decisão. 2 horas depois o veredicto: O júri decidiu que John Wayne Gacy Jr., 37 anos, era culpado pela morte de 33 rapazes e tinha completa consciência dos seus atos. Foi condenado à morte por injeção letal.


Vítimas

Pinturas

Durante os 14 anos em que esteve preso, Gacy pintou diversos quadros. Pintava como hobby e como forma de ganhar dinheiro, chegou a vernder 120 mil dólares em quadros. Seus quadros hoje alcançam altos valores no mercado e são vistos com ceticismo por parte de alguns especialistas em obras de arte. Na prisão, ainda ganhou bastante dinheiro – com as pinturas que fazia (especialmente populares eram as de palhaço e auto-retratos, mas também retratou Jesus, Hitler, personagens da Disney, outros criminosos etc.) e com outros métodos, como um serviço telefônico pago que criou, onde a pessoa que ligava podia ouvir sua alegação de inocência. Suas pinturas chegaram a fazer parte de exposições. Tinha uma rotina obsessiva na cadeia: anotava cada ligação, carta ou visita recebida, e até mesmo o que comeu. Conta-se que, nos 14 anos que esteve preso, passou a abusar de álcool e tentou suicídio. Pouco antes de morrer, em 1994, de injeção letal, já sedado, pronunciou suas últimas palavras: “Kiss my ass!” (“Beije minha bunda!” ou “Beije meu cu!”, traduza como preferir…).

Fonte: Wikipédia






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