Lançando nos EUA em 1984 e só agora chegando ao Brasil, graças ao boom da literatura fantástica em nossas terras, A Companhia Negra é o primeiro livro da grande série criada por Glen Cook. A história principal está dividida em três livros, que mostram a guerra no norte (não, não é essa que você está pensando), enquanto outros títulos do autor vão além da trilogia original e mostram outras frentes de batalha.
A Companhia Negra é um grupo de mercenários, a última companhia livre, cujos dias de glória já vão distantes. Uma chance de recuperar sua honra e grandiosidade aparece quando um dos Tomados oferece o trabalho de lutar pela Dama, uma poderosa feiticeira. No passado, a Dama e seu marido, o Dominador, já travaram uma grande batalha contra o exército da Rosa Branca, onde foram derrotados. Agora, com a volta da feiticeira e seus Tomados demoníacos, um novo império abre seus braços nas terras do norte.
O livro é muito prazeroso de ler, e requer uma concentração a mais, pois o universo Fantástico mostrado por Glen cook não é o que estamos habituados a ver. Os nomes dos personagens não são nada comuns, no entanto a narrativa é muito boa e com um pouco de atenção nós conseguimos entender o que está acontecendo, até nos acostumarmos.
A visão inicial se dá a partir dos campos de batalhas, em cenários sujos e sanguinários, longe das discussões filosóficas e políticas. Os soldados obedecem ordens, e nisso eles são bons.
Além de lutas corporais a magia também se faz presente com os famigerados e nada nobres magos na Companhia. Caolho, Duende e Tom-Tom. Ambos muito bem retratados por Glen cook.
A Companhia Negra apresenta uma prosa irônica, suja, construída por frases curtas e rascantes, diálogos bem humorados, tensão e grandes cenas de combate. Cumpre o seu papel de apresentar o universo do autor e deixa com sabor de quero mais. O clímax é bastante óbvio, contudo, já sabia o que viria ao término da história na primeira metade do livro, mas isso não compromete, pois são muitas as tramas. A primeira interpretação do roteiro aponta para uma grande simplicidade, mas a verdade é que a narrativa se desmembra em várias ramificações importantes em sua parte final, é não é uma ponta solta que compromete o livro como um todo.
Se gostam de literatura fantástica e ficção, este livro é extremamente indicado, se não gosta ou ainda não leu nenhum livro deste estilo, também recomendo que leiam.
Fontes de pesquisa: Site Café de ontem, o obvio Google.
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